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TV tela plana: Cálculo da distância ideal

Abaixo uma tabela que encontrei sobre a distância ideal para TV de acordo com a resolução. Atentem para o que assistem com mais frequência. Se for TV a cabo, normalmente a resolução é tosca, pior que 720. Nesse caso, se estiverem muito perto, poderão observar os defeitos da imagem.

Distância ideal entre sua TV e sua cabeça (em metros)

Fonte: HD Guru (adaptado e convertido por Gustavo Guida Reis)
Fonte: HD Guru (adaptado e convertido por Gustavo Guida Reis)

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Política Economica Brasileira

Vou mudar um pouco o rumo da prosa. Aqui trato normalmente de assuntos relacionados à internet, gadgets e afins, mas hoje vou resgatar um pouco do meu conhecimento adquirido na faculdade. Busco nesse artigo, retratar minha visão da política econômica atual de uma maneira inteligível para não economistas.

Vou tratar especificamente da questão dos juros básicos (SELIC). Na última reunião do COPOM, o governo decidiu pela manutenção da SELIC em 13,75% ao ano. Hoje, divulgou a ata da reunião, dando a entender que na próxima deliberação irá baixar os juros, pois a demanda está arrefecendo e a pressão inflacionária não é tão ameaçadora.

O Brasil tem a maior taxa de juros reais (descontada a inflação). A principal razão para isso é que o governo, gastando muito mais que arrecada, deixa todo o trabalho de manter a inflação sob controle para o Banco Central. Como a única arma do BACEN é a política monetária, normalmente são os juros que são alterados com o objetivo de incentivo a economia (redução da taxa) ou retração econômica (aumento da taxa).

Vivemos num ambiente curioso, onde o governo pratica ações heterodoxas, leia-se incentivo discricionário a determinados setores (ex: redução de IPI de veículos) e por outro lado, perde graus de liberdade de tomar decisões que impactariam a economia toda, sem distinção. É a velha história dos guichês… O governo se submete a lobbies e grupos de pressão na medida em que age de forma pontual.

Com efeito, perdemos a chance de baixar as taxas de juros num momento em que o mundo inteiro as baixa. A leitura da economia destes países é que a inflação pode até permanecer elevada num curto prazo, mas que cairá com a crise (que se não chegou, virá em breve). Logo, a redução dos juros terá um impacto positivo no crescimento econômico, o que abreviará a própria crise.

Em vez de aproveitar a oportunidade conjuntural, o governo manteve a visão tacanha (pelo menos foi coerente com o pensamento do PT) em praticar incentivos pontuais a segmentos, que ganham às custas da população que financia direta e indiretamente seus benefícios. Lamentável.

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O Primeiro Android do Google

A briga vai esquentar! A Apple não vai ficar sozinha com seu marketplace de música e aplicativos. A HTC lança em outubro o G1, primeiro celular com o sistema operacional Android, do Google, que contará com um estupendo mercado para se baixar/ comprar mp3 e software.

A grande sacada do Google foi perceber que os consumidores querem facilidade para instalar seus aplicativos, coisa que têm há décadas no PC. Foi algo que turbinou o iPod e o iPhone, algo que a Apple já pescou faz tempo mas que a Nokia teima em não implementar. O marketplace para o Android se chamará Android Market e terá uma grande vantagem em relação ao iTunes da Apple: seguirá o conceito de web 2.0. Em vez de aprovar cada aplicativo desenvolvido, o Google deixará que os consumidores dêem notas e tags para tudo. Bem diferente da ditadura da Apple, que volta e meia bane aplicativos do iTunes, o Google lavará as mãos e colocará o poder com os usuários. Em relação às músicas, a Amazon será parceira, colocando seu sistema de download de mp3 (sem DRM) pré-instalado nos celulares com Android.

A linha da Apple é baseada no controle ferrenho sobre seu eco-sistema. O Mac e o iPhone são produzidos somente por ela. Para se desenvolver aplicativos para o iPhone é preciso seguir um código de conduta bastante restrito: não pode haver nenhum aplicativo que compita com o iTunes (para se comprar/ baixar músicas, vídeos e aplicativos); nenhum sofware pode rodar em background; não se pode usar o GPS para navegação em tempo real. Enquanto a primeira restrição é claramente de ordem econômica, para proteger o mercado da Apple, a segunda tem a uma explicação mais interessante: deixar o sistema operacional com memória livre suficiente para rodar os aplicativos bem – algo que notoriamente a Microsoft ignorou no seu Windows Mobile e que é queixa constante de seus usuários. A razão para o GPS nao poder ser usado em todo seu potencial ainda é um mistério, sobretudo agora que o novo Google Maps já o faz.

O controle da Apple se insere num contexto maior de evangilização da marca. Fazem décadas que a marca é associada a algo cool. Recentemente com o iPod, essa onda veio com força total e como resultado, mais e mais pessoas aderem ao Apple (basta olhar ao redor e ver a quantidade de conhecidos que adquiriram um Mac nos últimos tempos). Cada consumidor Apple (uns mais e outros menos) acaba se tornando um fã da marca. Não sei porque, mas todos tentam convercer os demais que o Mac é ótimo, muito melhor que o PC, etc. Como bem definiu o Blog de Guerrilha, cada vez que os Fanboys da Apple se auto-intitulam cools, mais eles ficam antipáticos para a grande maioria. Por isso o mote da campanha da Microsoft: I’m a PC. É para mostrar que o PC é para gente normal e o Mac para gente esnobe.

O Google não quer controlar nada, quer ganhar na massa. Quer usar a massa a seu favor e criar uma base de usuários que consome produtos Google por necessidade e não por fanatismo ou ideologia. O Android será mais uma frente da batalha, na qual o Google tende a mexer num mercado que acabou de ser sacudido pela Apple. Com milhares de aplicativos a serem desenvolvidos, sem censura alguma, e instaláveis com facilidade, o Google aposta que tomará mercado dos concorrentes.

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iPhone 3G no Brasil

Image representing iPhone 3G as depicted in CrunchBase

Image via CrunchBase

Enquanto observamos a Apple vendendo iPhone que nem pão quente nos EUA, aguardamos ansiosamente pela sua chegada oficial aqui no Brasil. Tudo bem que, como eu, várias pessoas já compraram seu 2G faz tempo. Alguns compraram o 3G e estão esperando o unlock via software.

Qual a razão para o sucesso do iPhone 3G? Bom, primeiro é importante definir outra vez o que é o iPhone: um Mac de bolso que além de tudo faz ligações, tem GPS e tira fotos (isso não muito bem, diga-se de passagem). Sendo um computador de bolso, tem a vantagem da liberdade de se instalar programas para as mais diversas funções. Então, o iPhone vende muito porque é um bom aparelho? Só por isso? Não! Ele vende muito porque é isso tudo e porque é barato! Não podemos desprezar a oferta e demanda (sim, sou economista). De nada adiantaria ser bom se fosse caro. Essa conclusão a Apple também chegou, já que baixou para míseros 199 dólares a versão de 8Gb.

Aqui no Brasil, país pobre, terceiro mundo, subdesenvolvido, em desenvolvimento, os gênios da Claro, Vivo e companhia vão colocar o aparelho no mercado por R$1.500! Deve ter algum Nobel de economia assessorando eles. Não é possível que esse preço astronômico maximize o lucro das operadoras e da Apple.

Parece que não há competição de fato entre as operadoras de celular aqui no Brasil. Talvez precisemos esperar a portabilidade dos números entrar de fato no mercado para começar um rouba-rouba de clientes. Aí sim teríamos promoções e subsídios agressivos.

Nos EUA e na Alemanha, só para citar dois exemplos, as operadoras subsidiam os aparelhos, amarrando os clientes em contratos de dois anos. Durante esses dois elas recuperam o subsídio e lucram. É bom para o cliente que adquire um iPhone barato e é bom para a operadora que prende um cliente e lucra com isso nas tarfifas mensais. Na Alemanha tem iPhone por 1 euro!

Se o aparelho a ser vendido aqui for desbloqueado “de fábrica”, isto é, possa ser usado em qualquer operadora, significaria que as operadoras estariam fazendo a maior burrice de não prender os usuários com um belo subsídio. A menos que esse preço de R$1500 já seja subsidiado… Aí é muita ganâcia mesmo porque muita gente vai continuar comprando o aparelho dos EUA, já livre do subsídio, pelo mesmo preço, sem ter que ficar preso a nenhuma operadora.

Vamos aguardar para saber qual será o preço final. Espero que as operadoras e que a Apple não desperdice a oportunidade de lucrar milhões.

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A guerra dos Smartphones

Escrevi outro artigo falando das minhas previsões sobre o mercado de celulares. O artigo foi escrito em 26/06/2008 e de lá para cá, algumas coisas mudaram, segundo relatório do Gartner Group de 8/9 (abaixo uma tabela resumo).

Company

2Q08

Sales

2Q08 Market Share (%)

2Q07

Sales

2Q07 Market Share (%)

2Q08- 2Q07 Growth (%)

Symbian

18,405,057

57.1

18,273,255

65.6

0.7

Research In Motion

5,594,159

17.4

2,471,200

8.9

126.4

Microsoft Windows Mobile

3,873,622

12.0

3,212,222

11.5

20.6

Linux

2,359,245

7.3

2,816,490

10.1

-16.2

Mac OS X

892,503

2.8

270,000

1.0

230.6

Palm OS

743,910

2.3

461,918

1.7

61.0

Others

352,679

1.1

349,501

1.3

0.9

Total

32,221,175

100.0

27,854,586

100.0

15.7

O que podemos observar:

  • O mercado de Smartphones (SP) cresceu mais de 16% esse ano.
  • Os SP com Symbian ainda dominam o mercado, mas praticamente não cresceu esse ano.
  • Enorme ascenção da RIM, com seu Blackberry.
  • Microsoft passou para terceiro lugar, atrásda RIM
  • Apple cresceu 230% se comparado com o mesmo período do ano passado.

O que podemos concluir disso tudo:

  • A Nokia tem que se mexer, pois se permanecer estagnada, pode perder sua hegemonia.
  • A RIM foi inteligente e percebeu que é preciso colocar “firulas” em seus aparelhos, a fim de ganhar mercado da Nokia e segurar a Apple. Só com aplicativos e funcionalidades para o lazer é que ela pode fazer isso.
  • A MS está demorando para lançar o Windows Mobile 7 (essa conclusão foi feita pelo pessoal da Engadget). Sem upgrades vai perder mais mercado ainda.
  • Apple cresce bastante mas ainda é insignificante no mercado. Com a cotabilização das vendas do iPhone 3G vai ganhar bastante mercado, mas ainda demorará para figurar entre os líderes de fato.
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Leitores Digitais (e-Readers)

Há no mercado dois principais leitores digitais (e-Reader). O Kindle da Amazon e o Reader Digital Book da Sony. A partir de 2009, chegará um concorrente de peso (pouco peso, na verdade, gramas apenas). Trata-se do leitor da Plastic Logic (ainda sem nome comercial). Vou comparar os três aparelhos e depois, como de hábito, fazer mais uma previsão de qual deles tem mais chances de sucesso comercial.

Antes, só uma observação importante: os três usam uma tecnologia chamada de e-Ink, na qual cada página vista é “impressa” na tela, ou seja, se a bateria acaba, o conteúdo permanece visível. Só há consumo de energia quando se troca de página. Saiba mais sobre e-ink aqui (Wikipedia e no site do dono da tecnologia).

Agora vamos à comparação.

Kindle:
Prós:

  • Marketplace: mais de 170 mil títulos. Sistema de compras fácil (aqui do Brasil ainda não dá!).
  • Conexão wireless 3G: É possível comprar (e baixar) livros sem usar o computador (só nos EUA).

Contras:

  • Layout do tempo das cavernas.
  • Tela pequena.
  • Preço (360 dólares nos EUA).
  • Sem wi-fi nem Bluetooth.
  • Não lê outros tipos de arquivos, só livros.
  • Teclado em vez de touchscreen.

Reader Digital Book:
Prós:

  • Preço: 300 dólares com 100 downloads de títulos de graça (que diz a Sony valerem 199 dólares).
  • Suporta diversos tipos de arquivos além de e-Books. Texto (PDF, RTF e TXT); imagem (JPG, GIF, BMP e PNG); som (MP3 e AAC).
  • Aceita cartões de memória (Memory Stick e SD).

Contras:

  • Somente 20 mil títulos.
  • Sem conexão sem fio. Nada de wi-fi nem 3G. Para transferir os arquivos é preciso usar um cartão de memória ou o cabo USB.
  • Sem teclado nem tela touchscreen.

Plastic Logic:
Prós:

  • Dimensões: muito fino e leve, só 7mm de espessura.
  • Tela touchscreen: é possível anotar em cima do texto lido.
  • Conexões sem fio: wi-fi e bluetooth. Pode se conectar inclusive com outro Plastic Logic para trocar informações.
  • Lê vários tipos de arquivos além de e-Books: DOC, XLS, PPT, TXT,PDF

Contras:

  • Vem de uma empresa sem histórico de produtos de consumo.
  • Não apresentou nenhum marketplace para se comprar livros.
  • Ainda não está no mercado, logo, ainda é uma promessa.

O futuro dos e-Readers é mais do que quem tem o melhor hardware. Quando se analisa esse mercado, o racional passa pelo ecosistema todo. Não adianta ter um super hardware se não há distribuição de conteúdo. O sucesso da Apple atual não vem do iPod e sim do iTunes. É o marketplace de música que deu a tração aos players. A Apple ganha dinheiro mesmo vendendo o conteúdo e não com o iPod. Já espetou mais tipos de arquivos no iTunes com sucesso (venda e aluguel de vídeos, aplicativos).

A Amazon, portanto, tem uma vantagem enorme em já possuir os contratos com as editoras e apenas portar seus livros para o Kindle. A Sony está correndo atrás, mas jamais terá a força da Amazon junto ao mercado editorial. E o Plastic Logic? Será comprado por algum player que usará seu hardware para distribuir conteúdo de seu marketplace. Os candidatos à compradores: a própria Amazon que poderia abandonar o feioso Kindle; a Apple que poderia entrar no e-Book com um aparelho bacana; o Google, para ter um hardware de ponta, para distribuir o conteúdo do Google Books; ou algum fabricante de peso (i.e. Philips) apenas para cortar custo de P&D.

Leia as repercussões sobre o Plastic Logic: Meio Bit; Engadget (com video da Demo do produto); TG Daily (com video exclusivo).

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As Fontes

Dia 8/09/2008, as ações da United Airlines (UAUA) desabam mais de 75% na bolsa de Nova Iorque (NYSE). Motivo? A empresa divulgou estar em processo de falência. Nada mais óbvio, não é verdade? Se uma determinada empresa está para falir, significa que não vale muito mesmo.

O único problema é que a UAUA não havia divulgado nada sobre falência! Não pelo menos naquela data… Na verdade, em 2002, a empresa estava mal das pernas e enviou ofício à SEC nesse sentido. Acontece que o Googlebot, numa varredura na internet, pegou esse documento do site do jornal South-Florida Sentinel , mesmo sendo extremamente datado e o divulgou como se fosse atual no Google News. Por alguma razão os leitores South-Florida Sentinel haviam escolhido a notícia como importante, elevando-a a status de estar presente na home page do jornal (de onde o Googlebot puxa notícias). Os meios de comunicação, com destaque à Bloomberg, repercutiram a notícia vinda do Google News. Os investidores se desesperaram e começaram a vender; sistemas automatizados idem. O resultado foi a queda grotesca do papel em quinze minutos: de $12,50 para $3! Mais tarde, ao perceberem que tratava-se de algo infundado, o papel se recuperou e fechou o dia em torno de $10, ainda assim menos de 30% do preço de abertura do dia. Mesmo a UAUA tentado explicar a confusão, seu valuation chegou a cair, no pior momento, mais de 1 bilhão de dólares.

O que podemos aprender com esse episódio? É preciso checar as fontes na internet! Não há sistema infalível (e ainda há os mal-intencionados). Qualquer pessoa escreve o que quiser sobre o que quiser e publica (veja o meu caso, hehehe). Se num país como os EUA, que tem as instituições operantes e um sistema jurídico ativo que pune os excessos, isso ocorre, imagine no Brasil! Aqui, com essa frouxidão jurídica, estabeleceu-se que não há difamação pela internet. Confundiu-se democracia (e liberdade de expressão) com balbúrdia. O exemplo mais gritante é o Mainardi, que está sempre sendo bombardeado com inúmeras ofensas.

Mas o assunto aqui é FONTE. Como se precaver de não acreditar numa notícia infundada, mesmo essa sendo lida de um meio de comunicação de renome? O ideal seria checarmos pessoalmente tudo que lemos, mas confesso que essa tarefa é impossível de ser realizada. Imagine o seguinte: ao ler na Exame que a Bovespa sobe 3%, o leitor iria ao site da Bovespa e checaria a notícia. Mas espere! Pode ser que o site esteja com problemas ou desatualizado. O certo seria ligar para uma corretora ou abrir um home broker. Esse é só um exemplo que já prova como seria complicado. Com a avalanche de informações que lemos, checar fontes uma a uma é totalmente inviável.

A solução talvez seja selecionar fontes que erram menos. E checar as informações destoantes. Se o G1 informa que há um engarrafamento de 15km em São Paulo, não vou checar se é verdade. Afinal, isso é comum. Mas se a notícia diz que o engarrafamento é de 150km, ou se não há engarrafamento algum (tá bom, foi uma provocação pros meus amigos paulistas), aí devo checar a fonte porque algum erro há. Se determinado meio de comunicação começa a errar consecutivamente, é hora de parar de lê-lo. Ajudaria se houvesse uma punição para as empresas que erram, afinal, sua atividade é informar. Se informam errado, e ações são tomadas por seus leitores a partir dessa informação equivocada, os meios de comunicação têm que pagar de alguma forma.

A SEC investiga se houve manipulação do papel (veja na Reuters e no Wall Street Journal). Ou seja, se tudo foi uma ação orquestrada afim de se ganhar dinheiro em cima da volatilidade do papel. Penso que se houve má-fé, foi de alguém que sacou de onde o Google pegava as notícias e percebeu como burlar o mecanismo do Sentinel para colocar uma matéria na home page. O caminho para pegar os bandidos (se é que há nesse caso) é saber quem lucrou no dia – quem comprou o papel quando ele desabou. A partir deles é que a investigação deve continuar.

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Telefonia via Internet

A telefonia original consistia basicamente na transformação de sons em impulsos elétricos, passagem via cabos de tais pulsos e a volta à sons. A partir de 1960, a telefonia analógica passou a ser aos poucos substituída por digital. Com isso, chegamos hoje ao ponto em que a voz passou a ser transformada em bits e trafegada como dados e depois re-transformada em voz.

O caso do VoIP é nada mais do que a telefonia digital, que já existe a anos como infra-estrutura das teles, aplicada diretamente ao usuário final. Demorou um tempo para a telefonia via internet se difundir mas agora veio para ficar.

Além do benefício óbvio da redução do custo da ligação (sobre o qual não pretendo analisar aqui), a grande vantagem da telefonia via internet é a gama de serviços que podem ser agregados ao serviço básico de telefonia, enriquecendo a experiência do usuário e promovendo convergência entre internet e telefonia.

Os serviços já existentes:

  • Transformação de recados de voz em mp3 para arquivamento e envio por email.
  • Criação de regras de roteamento de ligações recebidas (lista negra, lista branca, encaminhamento para caixa postal, etc).
  • Transformação de voz em texto e vice-e-versa para envio e armazenamento.
  • FAX pela internet.
  • Uso de um único número telefônico, para sempre.
  • Gravação de logs de ligações, recebidas e discadas.
  • Gravação de ligações.
  • Identificação de quem liga, sem uso de aparelhos especiais.

O mercado está aquecido. Ontem a BT anunciou a compra do Ribbit e ano passado o Google comprou a Grand Central. Resta saber como e quando os brasileiros terão esses serviços…

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Excelente Applet: Wordle

Acabei de conhecer o Wordle. Um site que permite se criar clouds muito bacanas como esse abaixo (modéstia à parte, hehehe). Tudo via um esperto applet Java, muito fácil, extremamente customizável e sem precisar de cadastro nem nada.

O ponto negativo é a falta de uma integração melhor com blogs – em vez de criar uma imagem para linkar para o site do Wordle.

Resumindo, pode servir para impressos (cartões e convites, por exemplo) mas como Clouds web, não tem muita serventia pois não tem links para as palavras encontradas.

Cloud do Blog


clique para ver a Cloud no Wordle

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Arquivos na Rede – Guia Rápido

Uma das formas mais inteligentes de se armazenar arquivos é colocá-los da Rede, de modo a que sejam acessíveis por qualquer máquina. Para isso, utiliza-se um NAS (Network Attached Storage): sistema de armazenamento desenvolvido especialmente para lidar com arquivos e acessível via LAN através do protocolo TCP-IP. Na prática, um NAS é um aparelho que contém um ou mais discos rígidos (HDs) e que é ligado no seu roteador (com ou sem fio).

Há outras formas de armazenamento externo, como HDs que se conectam a PCs via USB ou Firewire – DAS (Direct Attached Storage). Mas, essas formas só permitem que se conecte a um PC de cada vez, o que não as tornam soluções práticas e escaláveis, independe da quantidade de equipamentos que sua rede contenha.

De forma resumida, as vantagens de se acrescentar um NAS na rede são:

  1. Acesso liberado para qualquer máquina na rede
  2. Backup simplificado e com custo baixo
  3. Fim da duplicidade de arquivos entre máquinas
  4. Escalabilidade da capacidade de armazenamento
  5. Baixo consumo energético se comparado a manter um PC ligado para servir arquivos

Ao se programar rotinas de backup, os arquivos de n máquinas podem ser copiados para o NAS. Há vários programas especializados para isso e dependendo do NAS comprado, este já traz uma solução de backup incorporada. Via de regra, o backup em mídia magnética (HDs) é mais caro que em mídia ótica (CDs, DVDs e Blu-ray Discs), mas não há a chatice de manejar vários discos, e guardá-los em caixas, prateleiras e depois ter que achar os arquivos neles quando se precisa!

Uma casa com dois computadores, pode se beneficiar em colocar as fotos da família na rede, de modo a que ambas as máquinas possam acessá-las com facilidade, sem precisar que para isso dupliquem as fotos. O mesmo para músicas e vídeos. Alguns modelos permitem que sejam servidos arquivos de mídia diretamente (media streaming) para consoles de videogames mais modernos (PS3, XBOX 360 e Wii) e outros PCs da rede.

Alguns NAS podem conter slots para mais de um HD. Dessa forma, é possível aumentar a capacidade global de armazenamento acrescentando mais HDs ou os substituindo por modelos de maior capacidade.
Qualquer que seja o modelo do NAS, este consome sempre menos energia do que um computador completo consumiria para servir arquivos na rede.

Uma coisa importante que é preciso ter em mente é que o acesso aos dados de um NAS é sempre mais lento que os em um HD interno (e que de um DAS também). Portanto, não indico NAS para que quiser trabalhar em arquivos pesados diretamente na rede (ex: edição de vídeo ou imagens). Nesse caso, há soluções mais apropriadas (e caras).

Abaixo, um pequeno comparativo de quatro modelos de NAS que encontramos no mercado:

NAS Fabricante Vantagem Desvantagem Preço
DNS-343 D-Link Design Lançamento muito recente, ainda não foi avaliado USD 509 (sem HDs)
Media streaming
Painel em OLED para mostrar funções
Preço
Servidor de impressora
Software de Bakup incluso
Tamanho
Drobo + Drobo Share Data Robotics 2 x Firewire 800 + 1 USB 2.0 Sem media streaming USD 700 (sem HDs)
Alertas programados por email Preço
Comunidade de desenvolvedores (significa que programas acessórios virão em breve)
Configuração simples e fácil para leigos
Design
Tamanho
Ethernet Disk RAID LaCie 2 portas Gigabit Ethernet Sem software de backup USD 849 (com 1 TB)
Tamanho
Design
Configuração complexa
ReadyNAS NetGear 3 portas USB 2.0 Configuração complexa USD 1000 (sem HDs)
Alertas programados por email Tamanho
Inclui gerenciador de backup Preço
Media streaming Design
Servidor de impressora
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